Aceitando o envelhecer

Entender o processo de envelhecimento com naturalidade e como parte do constructo natural da vida é essencial para sua boa aceitação, o que levará ao que todos queremos: viver a vida sempre bem!

 

Envelhecer é um processo natural que implica em mudanças graduais e inevitáveis relacionadas à idade que acontecem a despeito de o indivíduo gozar de boa saúde e ter um estilo de vida ativo e saudável. No ser humano, esse fenômeno progressivo, além de desencadear o desgaste orgânico, provoca alterações nos aspectos culturais, sociais e emocionais, que contribuem para que se instale em diferentes idades cronológicas.

 

O envelhecer normal está ligado à capacidade de adaptação do indivíduo aos rigores e às agressões do meio ambiente. A exposição ao estresse ou ao tabagismo, a falta de exercícios ou a nutrição inadequada são fatores que contribuem para determinar a qualidade do envelhecimento.

 

A senescência se dá com as alterações pelas quais o corpo passa e que são decorrentes de processos fisiológicos, que não caracterizam doenças e são comuns a todos os elementos da mesma espécie, com variações biológicas. São exemplos de senescência a queda ou o embranquecimento dos cabelos, a perda de flexibilidade da pele e o aparecimento de rugas, sendo fatores que podem incomodar algumas pessoas, mas nenhum deles provoca encurtamento da vida ou alteração funcional.

Já a senilidade é um complemento da senescência no fenômeno do envelhecimento, com condições que acometem o indivíduo no decorrer da vida baseadas em mecanismos fisiopatológicos.

 

São, dessa forma, doenças que comprometem a qualidade de vida das pessoas, mas não são comuns a todas elas em uma mesma faixa etária. Exemplos são a perda hormonal no homem que impede a fertilidade, a osteoartrose, a depressão e o diabetes, entre outros comprometimentos.

 

Um ponto importante de grande reflexão é o qual processo o idoso está passando em um determinado período. Entendemos que há uma maior facilidade quando o processo é apenas de senescência, mas, assim como na senilidade, os idosos estão mais predispostos aos adoecimentos psíquicos em alguns momentos como na saída dos filhos de casa, na ausência de descendência, na perda do cônjuge e de amigos, nas limitações físicas e cognitivas, etc.

 

Cabe então a eles e às pessoas que os rodeiam estarem atentos aos sinais que trazem disfuncionalidade, abalando sono, humor e sua relação com as pessoas ao redor. Deve-se saber que há sim tratamento efetivo para todos os males, lembrando no final que envelhecer é uma bênção negada a muitos!

 

Entender o processo de envelhecimento com naturalidade e como parte do constructo natural da vida é essencial para sua boa aceitação, o que levará ao que todos queremos: viver a vida sempre bem!

 

Envelhecer é um processo natural que implica em mudanças graduais e inevitáveis relacionadas à idade que acontecem a despeito de o indivíduo gozar de boa saúde e ter um estilo de vida ativo e saudável. No ser humano, esse fenômeno progressivo, além de desencadear o desgaste orgânico, provoca alterações nos aspectos culturais, sociais e emocionais, que contribuem para que se instale em diferentes idades cronológicas.

 

O envelhecer normal está ligado à capacidade de adaptação do indivíduo aos rigores e às agressões do meio ambiente. A exposição ao estresse ou ao tabagismo, a falta de exercícios ou a nutrição inadequada são fatores que contribuem para determinar a qualidade do envelhecimento.

 

A senescência se dá com as alterações pelas quais o corpo passa e que são decorrentes de processos fisiológicos, que não caracterizam doenças e são comuns a todos os elementos da mesma espécie, com variações biológicas.

 

São exemplos de senescência a queda ou o embranquecimento dos cabelos, a perda de flexibilidade da pele e o aparecimento de rugas, sendo fatores que podem incomodar algumas pessoas, mas nenhum deles provoca encurtamento da vida ou alteração funcional. Já a senilidade é um complemento da senescência no fenômeno do envelhecimento, com condições que acometem o indivíduo no decorrer da vida baseadas em mecanismos fisiopatológicos.

 

São, dessa forma, doenças que comprometem a qualidade de vida das pessoas, mas não são comuns a todas elas em uma mesma faixa etária. Exemplos são a perda hormonal no homem que impede a fertilidade, a osteoartrose, a depressão e o diabetes, entre outros comprometimentos.

 

Um ponto importante de grande reflexão é o qual processo o idoso está passando em um determinado período. Entendemos que há uma maior facilidade quando o processo é apenas de senescência, mas, assim como na senilidade, os idosos estão mais predispostos aos adoecimentos psíquicos em alguns momentos como na saída dos filhos de casa, na ausência de descendência, na perda do cônjuge e de amigos, nas limitações físicas e cognitivas, etc.

 

Cabe então a eles e às pessoas que os rodeiam estarem atentos aos sinais que trazem disfuncionalidade, abalando sono, humor e sua relação com as pessoas ao redor. Deve-se saber que há sim tratamento efetivo para todos os males, lembrando no final que envelhecer é uma bênção negada a muitos!

Dr. Nairton Cruz - CRM: 11444 / RQE: 8224 e 8276 Médico pela UFC-Cariri. Psiquiatra, Psicogeriatra pela USP-SP e Co-Fundador do Instituto Viva a Vida, Revisor da SQU Mental Journal e Aging and Mental Health @vivaavidapsiquiatria

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Previous post A importância da Aposentadoria para Médicos
Next post Tomografia Computadorizada Multslice