Santa Casa, uma administração compartilhada são 36 os mordomos, pessoas de destaque da sociedade que se doam para ajudar

Desde 1861, ano de sua fundação, a Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza criou mecanismos para compartilhar a sua administração. Ao correr dos tempos, mudanças ocorreram, todas elas visando a maximizar administrativamente o comando da instituição. Hoje são 36 os mordomos, pessoas de destaque da sociedade cearense que se doam para ajudar a Santa Casa. Eles se reúnem para a tomada de grandes decisões e para escolher, dentre eles mesmos, de três em três anos, os integrantes da mesa administrativa

 

O grupo administrativo, diretamente ligado ao provedor, conta com oito mordomos. Que desempenham as funções de vice-provedores, secretários e tesoureiros. Esses trabalham de forma mais assídua, pois sempre estão sendo convocados a opinar sobre as mais diversas ações do provedor.

 

Também dentre os mordomos, são escolhidos os responsáveis pelas unidades orgânicas complexo da Santa Casa, a saber: Hospital Santa Casa, Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo, Cemitério de São João Batista e Diretoria de Ensino e Pesquisa.

 

Para manter sempre equilibradas as ações administrativas e financeiras, existe o Conselho Fiscal, do qual participam, como efetivos e suplentes, seis mordomos.

 

Importante ressaltar que nenhum dos integrantes da mordomia da Santa Casa recebem, a qualquer título, um só centavo como pagamento de seu trabalho, das suas ações, da sua luta em prol do engrandecimento da Santa Casa de Fortaleza no atendimento a uma parcela tão carente da nossa sociedade.

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